Assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo choca pela brutalidade da ação

  • 16/09/2025
(Foto: Reprodução)
Assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo choca pela brutalidade da ação Reprodução/TV Globo O assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, na noite desta segunda-feira (15), foi um choque para milhões de brasileiros - pela brutalidade da ação. E foi também um daqueles fatos que ganham repercussão mais ampla. Não apenas as autoridades estaduais paulistas, mas também o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Polícia Federal se voltaram para a barbárie cometida em Praia Grande, na região da Baixada Santista. Às 18h02 do fim da tarde desta segunda-feira (15): o carro dos bandidos parou numa rua em frente à saída da Prefeitura de Praia Grande. O delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes trabalhava no local como secretário municipal de Administração. Às 18h15 ele deixou o prédio de carro, e logo depois começou a ser alvejado pelos tiros. Imagens que o repórter Lucas Jozino conseguiu mostram o momento em que o delegado aposentado passou e os bandidos atiraram diversas vezes e começaram a perseguição. O ex-delegado continuou dirigindo, provavelmente já baleado, até uma avenida movimentada. Bateu em dois ônibus e o carro dele virou. Três homens armados desceram do carro de trás. Um deles apontou a arma para os motoristas que passavam na avenida. Os outros dois foram até o carro e dispararam diversas vezes contra a vítima. Um quarto envolvido ficou na direção do veículo. Toda a ação durou 40 segundos. Os criminosos voltaram para o carro e fugiram. Uma testemunha registrou o momento dos tiros. É tiro? É tiro. Atirou no cara. Sai de perto! Meu Deus, vó. Atirou na moça ali ou ela abaixou? Ela abaixou. Mataram o cara. O trajeto da saída da prefeitura, onde houve os primeiros disparos, até o local em que o delegado bateu nos ônibus é de apenas 600 metros. Na Secretaria de Educação estão as marcas dos primeiros disparos dos bandidos contra o delegado aposentado. De acordo com a polícia, o carro em que ele estava não era blindado. E a arma dele estava dentro da mochila, o que significa que ele não teve tempo de revidar os disparos. O que chamou a atenção foi o modo de agir dos criminosos. Eles usaram fuzis e até coletes à prova de bala. Durante a perseguição, os tiros também atingiram uma mulher de 33 anos e o sobrinho dela de 20, que estavam conversando na rua. O sobrinho dela ainda está internado, sob observação. Os investigadores encontraram 47 cápsulas de balas disparadas pelos bandidos. Um dos carros usados no assassinato foi incendiado a dois quilômetros do local do crime. Em outro veículo abandonado, havia fuzis e munição. Os peritos conseguiram achar impressões digitais no carro. Em 2019, uma investigação do Ministério Público revelou um plano de integrantes do PCC para assassinar Ruy Ferraz. O ataque foi frustrado com a prisão dos envolvidos. Segundo o Ministério Público, ele já havia escapado de outra tentativa de assassinato em 2010, quando chefes do PCC foram levados para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. A presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil de São Paulo disse que, recentemente, o delegado não tinha relatado ameaças. "O doutor Rui não nos acionou a respeito disso, mas realmente foi algo que a notícia do atentado contra a vida dele foi algo que o Sindicato recebeu com um profundo pesar, porque o crime que aconteceu com o doutor Rui não foi um crime que aconteceu apenas contra um homem, contra um ex-delegado-geral, ele foi um crime contra as instituições", diz Jacqueline Valadares, presidente do Sindicato de Delegados de SP. Ainda de madrugada, policiais da ROTA, a tropa de elite da polícia paulista, foram até o litoral para acompanhar o caso.

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/09/16/assassinato-do-ex-delegado-geral-da-policia-civil-de-sao-paulo-choca-pela-brutalidade-da-acao.ghtml


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